Bandas, que se denominam de "Forró" degradam a figura da mulher,
e da própria música nordestina
Segundo Sandra Marrocos, o projeto anunciado desde outubro deste ano e
vetado três vezes pelo prefeito Luciano Agra, foi baseado na lei já
existente na Bahia, conhecida como a “antibaixaria”, de autoria da
deputada estadual Luíza Maia (PT). Naquele Estado, a lei foi aprovada
como forma de diminuir a quantidade das músicas maliciosas, que estavam
aumentando com a popularização principalmente do pagode baiano, ritmo
que se utiliza, em sua maioria, da imagem da mulher para a composição de
suas músicas.
A vereadora citou um trecho de uma dessas músicas, na defesa do seu
projeto na Câmara de João Pessoa. “Ela, ela é uma cadela. Ela, mais ela é
prima de Isabela. Joga a patinha pra cima (...) Me dá a patinha, me dá
sua cachorrinha”, repetiu. É um trecho da música 'Me dá a patinha', da
banda Black Style.
Os vereadores de João Pessoa apreciaram 12 vetos do Executivo, dos quais
seis foram mantidos e seis foram derrubados. Também foram aprovados
oito projetos de lei deautoria do Executivo e duas Medidas Provisórias.
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Apenas um comentário a fazer: tomara que a moda pegue. Pelas
prefeituras do Brasil, já ocorreram inúmeros casos de desvios de verba
envolvendo contratações de bandas. Mesmo quando não há irregularidades, o
dinheiro dispensado a essas bandas não trazem retorno cultural algum a
população, se mostrando como um gasto desnecessário e imoral.
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